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Abraço

Aprendi com a sombra os desígnios de um coração solitário. Olhando os espelhos, inventei braços e abraços, inventei a presença, corpos sempre tão distantes do meu, almas coladas à placidez da memória.

Rasguei cartas, suprimi memórias e gestos. Inebriada de silêncios, julguei possuir o que nunca tive.

Apenas guardei,  entre o espaço do corpo e a memória do gesto, aquele abraço, demorado, silenciado, interdito.

E hoje, das palavras que  julgo saber o significado, materializo o meu e o teu corpo em poema.

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