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Agência Lusa é essencial na ligação às comunidades, diz José Luís Carneiro

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, defendeu a necessidade de serem garantidas à agência Lusa condições para continuar a cumprir a função de serviço público junto das comunidades lusófonas.

“É conhecida a minha posição, de um passado recente, e entendo que a rede de correspondentes da Lusa, garantindo o seu enraizamento territorial regional e local e, simultaneamente, garantindo a ligação às comunidades portuguesas no mundo, é uma rede absolutamente indispensável para o cumprimento da função de serviço público que tem a agência Lusa”, afirmou o governante.

O Orçamento do Estado para 2017 prevê uma indemnização compensatória à Lusa de 13,240 milhões de euros, contra os 15,838 milhões de euros atribuídos em 2016.

Sobre a matéria, falando aos jornalistas em Amarante, onde hoje homologou mais um protocolo para a criação de um gabinete de apoio ao emigrante, o secretário de Estado disse estar a acompanhar o que preocupa atualmente a agência Lusa e os seus trabalhadores, nomeadamente o eventual impacto negativo dos cortes, nomeadamente nas redes de correspondentes nacionais e internacionais.

José Luis Carneiro prometeu transmitir, no quadro das suas responsabilidades, junto do Governo, a “preocupação” que lhe têm feito chegar alguns responsáveis da agência, nomeadamente do Porto.

Em outubro de 2012, quando era presidente da Federação do Porto do PS, José Luís Carneiro participou numa conferência de imprensa, em Paços de Ferreira, onde criticou os cortes de 30% que o Governo de então se preparava para introduzir no contrato-programa para 2013 entre o Estado e a agência.

Na altura, Carneiro acrescentou que as decisões políticas colidiam com os interesses das populações e que um eventual corte na presença local da agência Lusa faria com que os territórios ficassem em “estado de coma”.

“O país não se pode silenciar perante esta tentativa de silenciamento, porque é isso que está aqui em causa, é destruir os canais de ligação das comunidades locais ao espaço mediático nacional”, afirmou o então líder distrital socialista e atual secretário de Estado das Comunidades.

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