Ai Portugal, Portugal! De que é que tu estás à espera…
Hoje em conversa com pessoa conhecida há muitos anos, quando nos cruzámos… a pessoa diz-me que se inscreveu no Centro de Emprego há menos de um mês. Neste prazo já a chamaram três ou quatro vezes, insistia arreliada.
Diz que se queixou no Centro de Emprego disso mesmo. Mas não me disse qual foi a reacção do pessoal dos respectivos serviços.
Tenho muita curiosidade acerca disso, a menos que seja pessoal que também esteja em trabalho precário, e por isso querem nada com nada.
Claro que os efectivos por vezes são piores. Está o emprego seguro. Os precários podem ser também maus, ou porque não têm experiência, ou porque estão contrariados – não queriam trabalhar – não querem fazer melhor. Isto é um assunto complexo de tão simples que é…
Enquanto a respectiva pessoa, citada supra, me mostrava a indignação, eu esperava que acordasse. Que desse pelo facto que estava a dizer aquilo a uma pessoa que pode pensar. E o que pode, entre tanto, pensar…!
Por mim, estupfacto, quase não falei falei.
E ainda ouvi da boca da pessoa conhecida mais uma indignação total. Vai pedir baixa. E, de novo, não cumprindo o que se impõe nestas condições de desempregado, ia pedir baixa médica.
A minha opinião é que a pessoa nem tem condições para estar inscrita no centro de emprego. Mas vá lá. Sejamos democratas e toleraremos os direitos iguais. Mas querer baixa médica, de quê?!
Confesso firmemente que não percebo muito bem esta história, ainda que só saiba o que me foi contado pelo escopo do texto. Não sei se estas condições que a pessoa impunha são ou podem ser assim mesmo.
Mas também não deve haver pouca gente a não perceber.
Embora trapacices sempre se fizeram, Não falo pelo médio crime ou do género do passional. O crime organizado é um passo para a fama e continuando a desfrutar do que furtou a cofres alheios.
Mário Adão Magalhães, 016/05/24 01, 09h