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Como é regressar a Portugal para fugir da Venezuela

“Cheguei ao ponto de não ter pão, nem cereais, nem leite para dar aos meus netos. Não criei os meus filhos assim”. Faz precisamente hoje um mês que “Sara” regressou a Portugal.

Foi costureira, depois dona de casa, criou os filhos em Maturín, na Venezuela, mas agora não tinha mais comida para alimentar a família. “Fui gastando todas as poupanças, vendendo o meu ouro, tudo o que tinha, para comer, e mal. Há dois anos que compro o arroz no mercado negro, a um alto preço. O salário mínimo é de 1800 bolívares soberanos (pouco mais de 20 euros) e um quilo de cebolas estava a custar mil”.

Fechou a casa, a que já não conta regressar, e esconde o nome porque tem medo da repressão política que possa atingir a família que ainda lá está, à espera de documentos para viajar para Portugal.

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