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Dois lusodescendentes entre os homens mais poderosos de Washington

Os luso-descendentes Devin Nunes (na foto acima), líder do Comité dos Serviços de Informação da Câmara dos Representantes, e David Simas, diretor-executivo da Fundação Obama, estão na lista dos 30 mais poderosos de Washington, capital política dos EUA. A lista anual, chamada de “Playbook Power List” e organizada pelo portal da Internet Politico, foi divulgada esta quinta-feira e coloca Devin Nunes no 20.º lugar e David Simas em 27.º. “Nunes já mostrou a sua força a Trump, vendendo de forma bem sucedida o congressista Mike Pompeo (Republicano do Kansas) para o cargo de diretor da CIA. O presidente do Comité dos Serviços de Informação vai ser um aliado importante em assuntos de política internacional”, diz o jornal Observador.

Nunes, de 43 anos, que é eleito por um distrito da Califórnia desde 2003, quando se tornou um dos mais jovens congressistas de sempre, recusou um cargo na administração Trump para continuar na Câmara dos Representantes. “Como o congressista de mais alto ranking nos serviços de informação, Nunes vai supervisionar todas as agências e os seus orçamentos. E tem uma linha direta para Trump”, explica o Politico, acrescentando que o neto de açorianos “tem alinhado com Trump em relação ao hacking russo, dizendo publicamente que não havia evidência de que o Kremlin tinha tentado influenciar a eleição de 2016”. “Agora, Trump pediu-lhe que investigasse quem é que passou os relatórios dos serviços de informação para o [canal de televisão] NBC”, conclui.

davidsimas

Em relação a David Simas (na foto acima), o Politico nota que “um dos elementos mais duradouros de uma administração é o seu centro presidencial” e que o filho de portugueses, que até ao final do ano era diretor do gabinete político da Casa Branca, “vai trabalhar para construir e manter o legado de Obama depois de 20 de janeiro”.

No final de dezembro, foi anunciado que Simas seria o diretor-executivo da Fundação Obama, que terá a sede em Chicago, terra natal de Barack Obama e onde lançou a sua carreira política. “É uma missão dura: Simas vai ter de angariar muito dinheiro, fazer muito planeamento e, de uma forma geral, manter a pós-presidência de Obama nos eixos. Politicamente, vai ser o porteiro que dá acesso ao Presidente, que prometeu continuar em campo após os seus dias na Casa Branca”, analisam os jornalistas do portal.

A lista é liderada por Jonathan Burks, Brendan Buck, Kevin Seifert e Joyce Meyer, respetivamente chefe de gabinete, conselheiro principal, diretor político e chefe de gabinete adjunto de Paul Ryan, o presidente republicano da Câmara dos Representantes.

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