Leio-te e releio-te…
E a raiva é cada vez maior!
Não te quero ler, muito menos ver!
O som das tuas palavras
entra em mim como veneno fatal…
Nada que venha de ti, eu creio.
Já muito acreditei eu…
E agora esta raiva que por aqui paira…
Eu não a quero.
Porque eu sei que esta porcaria é sinal que ainda moras em mim!
Odeio-te!
Mas tanto que te odeio!
Mas tanto que odeio as tuas mãos, os teus beijos, odeio tudo em ti…
Porque mataste tu o homem que amei?
Porquê?
Homem que amei como nunca antes outro tinha amado…
Homem a quem me dei e entreguei por completo…
Hoje é dono desta mágoa!
Dono desta raiva!
Desta triste desilusão…
Não me peças que volte…
Pois vieste tarde demais.
Existem erros irremediáveis…
E tu…
Foste um!