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Filme português conquista prémio no Peru

“A Árvore”, de André Gil Mata, foi eleito o melhor filme de ficção no Festival Lima Independiente, que terminou no fim de semana no Peru, revelou a produtora C.R.I.M..

O filme, que integrava a competição internacional do festival, foi premiado quatro meses depois da estreia mundial, em fevereiro, no Festival de Berlim. Mais recentemente, André Gil Mata recebeu o prémio de melhor realizador no IndieLisboa.

Segundo a produtora, “A Árvore” está atualmente também em competição no Festival Internacional de Cinema de Curitiba, que decorre no Brasil.

Produzido e rodado na Bósnia-Herzegovina, onde o realizador fez o doutoramento, “A Árvore” segue uma personagem dividida por dois atores (Petar Fradelic e Filip Zivanovic) que vagueia por uma aldeia numa floresta num ambiente de desolação, de guerra e escuridão.

Com planos longos, quase sem diálogos, sublinhando a imagem e o som, “A Árvore” é um filme marcado pela guerra. Pode ser a guerra dos Balcãs, sabendo-se que o filme foi rodado na Bósnia, mas pode ser outro conflito atual, do passado ou de um futuro.

“Não é só uma questão central daquele lugar. Acho que é uma questão da própria natureza humana, nunca sabemos quando é que a nova guerra mundial vai surgir. (…). Ficamos sempre na iminência de que alguma coisa vai acontecer e os erros estão sempre ciclicamente a acontecer”, disse o realizador à agência Lusa em abril, quando o filme abriu o IndieLisboa.

Nascido em 1978 em São João da Madeira, André Gil Mata foi curador no Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira e cofundador da produtora Bando à Parte. É autor das curtas-metragens “Num globo de neve” (2017), “O coveiro” (2012) “Casa” (201) e “Arca d’água” (2009) e das longas “How I fell in love with Eva Ras” (2016) e “Cativeiro” (2012).

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