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Heróis de terra

Hoje resolvi que era dia de escrever sobre a crise de valores que infelizmente se verifica no meu país à beira mar plantado.

Num ano em que todos nos juntámos a uma só voz para gritar a portuguesa, no futebol e no “fado”, parece que depois da folia até a nossa entidade esquecemos.

Deixámos de ter heróis do mar para passar a ter heróis de terra, que combatem pouco mais que a luxúria de alguns.

Um grande obrigada a todos os bombeiros, especialmente aos voluntários, que fazem um trabalho louvável, enquanto outros desgraçam todos os que os rodeiam.

Mas será que os negócios estão acima do bem-estar?

Parece que afinal não é só lá longe que se acha que o aquecimento global é um capricho de alguns… vergonhoso que deixemos de ser uma nação valente e imortal para de uma forma egoísta e mesquinha olhemos para o nosso umbigo.

A humanidade precisa de um sentido diferente, eu acredito num futuro mais risonho para os nossos descendentes mas faço apelo a que não olhemos só para o nosso quintal, mas que ergamos os nossos valores, aqueles que na escola nos passaram ou tentaram passar. E tenho fé que continuando a ser um país católico, tendo esse também sido um dos eventos do ano, desejemos paz à alma de quem partiu e assumamos responsabilidades e acima de tudo não nos façamos esquecidos.

Se existe quem consiga dormir com tanta maldade, existe quem não durma na esperança de um mundo melhor.

Deixemos de ignorar quem por dinheiro nos prejudica enquanto país e deixemos de desculpar quem o coloca em prática.

Deixemo-nos de novelas infindáveis de justiça que levam anos e nunca são resolvidas e acima de tudo e de uma vez por todas haja punições sérias que sirvam de exemplo.

Basta de sermos uns coitadinhos.

Tomemos medidas políticas e judiciais que permitam amenizar o problema urgentemente e voltemos a levantar o esplendor de Portugal. SIM.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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