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Mais de três mil burlas informáticas em meio ano

No âmbito do Dia da Polícia e Segurança Pública, que se assinalou em 2 de julho, foi revelado que houve mais de 3.000 burlas informáticas registadas, durante os primeiros seis meses deste ano, pela Polícia Judiciária. Compras efetuadas em comerciantes de confiança e a verificação do extrato bancário após a compra podem ajudá-lo a não fazer parte destes números.

Em 2017, o número de burlas comuns praticadas com recurso a tecnologias da informação tinham reduzido. No entanto, durante este ano, a criminalidade informática e praticada com recurso a tecnologia informática tem tendência de subida. O desenvolvimento das novas tecnologias amplia as possibilidades de serem praticados mais crimes, trazendo novos desafios às autoridades.

“As redes sociais, assim como plataformas de compras online estimulam-nos a partilhar dados e informações privadas, muitas vezes sem nos apercebermos que estamos a partilhar informação importante e que esta pode ser usada contra nós. Devemos estar atentos e garantir que os sites nos quais partilhamos informações são seguros”, refere Elisabete Santos, responsável docente.

O comércio eletrónico e o descuido das pessoas relativamente aos seus dados e códigos pessoais facilitam a prática destes crimes. Entre todos os cibercrimes as burlas informáticas são as mais frequentes: “Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da PJ, referiu que existe a previsão de que, até final deste ano, sejam cometidas mais de 6.500 burlas informáticas e mais de 1.300 burlas comuns praticadas com recurso a tecnologias de informação. São todos valores significativos que nos devem alertar para a realidade atual do nosso país, em que a criminalidade informática é uma grande preocupação”, lembra Elisabete Santos, da Master D Portugal.

Nunca divulgar o PIN, bem como não fornecer os dados do cartão de crédito (a não ser que esteja efetivamente a efetuar uma compra) assumem um posicionamento essencial no combate a este problema. Caso suspeite que está a ser vítima de burla na Internet, deve apresentar, no momento, queixa junto da Polícia e comunicar junto do seu banco o sucedido.

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