Anuncio o regresso do porvir…
– Não foi nenhuma fé que me salvou!…–
Se volto inteiro de Alcácer-Quibir
Foi milagre do amor que é o que eu sou!
Meu rosto macerado… olheiras fundas…
A silhueta envolta em nevoeiro…
Sangrando as feridas cruéis de tão profundas
E milagre do amor: sinto-me inteiro!
Foi certo o teu amor que me amparou
O bálsamo, enfim, das minhas feridas
O milagre de ti que é o que eu sou
E milagre de nós: as nossas vidas!
Nossas vidas repletas de canseiras
Mas milagre do amor: unas, inteiras!
Luis Gonzaga
Luxemburgo, 13/04/2018
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