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A moda do sexting está a aumentar

A troca de mensagens íntimas, com texto e imagens, está a conquistar gente de todas as idades. Usada para chamar a atenção, seduzir e alimentar o erotismo em ligações estáveis ou à distância, tem tantas vantagens como riscos, diz a Visão em texto assinado por uma psicóloga.

Enviar mensagens sensuais, muitas vezes acompanhadas de fotos ous vídeos sugestivos, é o que se chama sexting. A palavra, resultante da fusão entre “sex” e “texting” (enviar mensagens). O smartphone, com o qual se fazem cada vez menos chamadas de voz, tomou o lugar das cartas, dos post-its, da máquina fotográfica e da câmara de filmar. As redes sociais e as apps converteram-se em estradas, ruas, bairros, salas de estar e portas de acesso ao quarto escuro onde se fazem coisas marotas. “Atreve-te”, parece dizer o dispositivo. Os dedos tocam o ecrã para antecipar outros toques, chamar a atenção, reviver momentos escaldantes, fazer pedidos ousados, quebrar a rotina e massajar o ego. Para quê resistir a este apelo, que sabe tão bem e de mal pouco ou nada tem?

 

Esta prática diverte mas vicia e, no limite, pode substituir-se a outras formas de relacionamento que implicam maior disponibilidade pessoal e algum grau de compromisso. É pelo menos isso que a comunidade científica começa a debater – reduzir as interações humanas à sua componente lúdica pode empobrecê-las? E a partir de que ponto se deve colocar um travão para garantir a segurança?

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