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Os portugueses preferem vinho ou cerveja?

O vinho e cerveja seguem praticamente empatados nas preferências dos portugueses, ocupando uma quota de estômago idêntica. Em 2016, o consumo per capita da cerveja (47 litros) ficou acima do vinho (46 litros), traduzindo uma recuperação (+3,2%) superior à do vinho (2,5%). A cerveja inverteu o ciclo de declínio que se acentuara esta década – o consumo regredira 20% no período 2010/15, revela o jornal Expresso.

Mas, como advertem os industriais cervejeiros, na quota de álcool os contributos são diferentes. Nos 490 milhões de litros bebidos, a cerveja contribui em média com 5% de álcool, o que compara com um teor mais elevado (12%) gerado pelo vinho. No consumo de álcool, Portugal surge no top 10 da lista de países da Organização Mundial de Saúde (12,5 litros por habitante).

Tendo em conta a evolução desde o início do século, este empate é lisonjeiro para o vinho. Em 2000, a cerveja levava uma vantagem clara (65 litros per capita face aos 46 litros do vinho). Se a cerveja foi severamente castigada pela sova que o consumo privado levou nos últimos 10 anos (atingiu mínimos de 46 litros em 2014 e 2015), já o vinho escapou sem grandes escoriações.

Este século, variou entre um máximo de 53 litros (2003) e o mínimo de 44 litros (2008 e 2009), segundos os dados do Instituto do Vinho e da Vinha.Em 2016, as duas bebidas beneficiaram de fatores favoráveis como o impulso do turismo, do Europeu de futebol, a recuperação do consumo, em especial no canal da hotelaria, restauração e cafés (Horeca), do nível de confiança e de um verão especialmente quente.

Escrutinando o perfil de consumo, chegamos a duas realidades opostas. Os portugueses preferem beber cerveja fora do conforto do lar (63% do consumo) e abastecem-se de vinho no retalho alimentar.

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