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Papa no Egito denuncia populismos demagógicos

O Papa denunciou no Cairo o surgimento de “populismos demagógicos” que alimentam o ódio e o surgimento de fundamentalismos.

“Nenhum incitamento violento garantirá a paz e qualquer ação unilateral que não provoque processos construtivos e partilhados é, na verdade, um presente para os promotores dos radicalismos e da violência”, disse, no primeiro discurso pronunciado na viagem de dois dias ao Egito, na universidade sunita de Al-Azhar.

Francisco defendeu o combate à pobreza e à exploração das pessoas, para evitar o extremismo, alertando para o financiamento da violência e o tráfico de armas.

O Papa falou ainda do “perigoso paradoxo” da sociedade de hoje, na qual uns tendem a “relegar a religião para a esfera privada” e outros confundem “a esfera religiosa com a política”.

“Hoje, em particular, a religião não é um problema, mas parte da solução”, sustentou.

Francisco falou num Deus de paz, ‘salam’, em nome do qual não pode ser cometida “qualquer violência”.

“Juntos, afirmemos a incompatibilidade entre violência e fé, entre acreditar e odiar”, apelou.

A primeira visita de um Papa a Al-Azhar, principal instituição teológica e de instrução religiosa do Islão sunita, começou com um minuto de silêncio pelas vítimas do terrorismo.

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