A Sagres, cerveja portuguesa que começou a ser produzida este ano em Angola, pretende atingir o seu volume de vendas, de cerca de 353,5 milhões de hectolitros anuais, antes do início da crise económica angolana.
A meta foi avançada pelo administrador da Sagres para a área de logística, José Torres, em conferência de imprensa que serviu para o relançamento da marca em Angola, a sua primeira internacionalização.
Segundo o responsável, atualmente o volume de vendas da Sagres em Angola não é muito significativo, devido a crise dos últimos anos, iniciada em 2014, mas o objetivo é a retomada dos níveis anteriores, com o início da produção local.
“Como cerveja de exportação chegamos a vender cerca de 353,5 milhões de hectolitros em Angola. Era o volume que nós tínhamos antes de começar a crise”, referiu.
Acrescentou ainda que outro dos objetivos é serem capazes de recuperar, no primeiro ano, os mesmos volumes e atingirem uma quota de mercado da marca Sagres, de cerca de 5% do total do mercado angolano.
“Isso é o volume que nos estamos a propor e queremos atingir”, frisou.
Relativamente à produção local, José Torres disse que continua sujeita à importação de “muita” da matéria-prima necessária, mas “é um desejo enorme que à medida que a economia for capaz de encontrar os meios e as matérias-primas para serem utilizadas”, sejam a preferência.
A marca portuguesa foi instalada em Angola em parceria com a Sociedade de Distribuição de Bebidas de Angola (SODIBA), fábrica da empresária angolana Isabel dos Santos.