Amanhã pelo romper da aurora
Na manta da esplanada concorrida
Exporei sonhos como flores de fora
De um vaso que sustenta a vida.
Serão grinaldas rescendendo a incenso
De cores bem vivas como flores que são
Seu rasto indelével de odor intenso
Fará as vezes do melhor pregão.
Verei assomos de desdém escarninho
Alguma pena em furtivo olhar
Mas nenhum sonho volverá ao ninho
Enquanto houver quem não souber sonhar.
Por isso, que ninguém falte!
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