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Turismo português dá sinais de abrandamento

O setor do turismo começa a dar sinais de algum abrandamento. Portugal recebeu 2,2 milhões de hóspedes e registou 6,7 milhões de dormidas em julho, o que representa uma queda de 2,1% e 2,8%, respetivamente, face a igual período do ano passado. Os dados foram revelados ontem pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e indicam que, nos primeiros sete meses do ano, os hóspedes tinham aumentado 1,6%, enquanto as dormidas recuaram 0,3%.

As dormidas de residentes cresceram 1,6%, num total de dois milhões (mais 3,3% em junho), enquanto as de não residentes decresceram 4,5% ( menos 5,5% em junho) para 4,7 milhões. Ainda assim os proveitos totais atingiram quase 460 milhões de euros.

Só as regiões Norte e Alentejo escaparam a esta quebra. No Norte assistiu-se a um acréscimo de 2% nas dormidas, tanto de residentes como de não residentes, para um total de 795 mil em julho. Já no Alentejo, houve uma estabilização (0,1%) em torno das quase 227 mil dormidas, no entanto, a captação de mais estrangeiros compensou o recuo nos portugueses.

Por seu lado, na zona de Lisboa as dormidas dos residentes caíram 1,7%, enquanto a dos não residentes decresceu 0,6%. A mesma tendência verificou-se no Algarve para 2,6 milhões, em resultado da quebra homóloga de 6,5% nos turistas estrangeiros, apesar do aumento de 5,9% no fluxo dos portugueses para este destino.

A taxa de dormidas de não residentes do mercado britânico, por exemplo, recuou 11,7% em julho. Em Espanha, esta taxa também sofreu uma diminuição, embora não tão acentuada (menos 5,9%). As dormidas de hóspedes da Alemanha desceram 1,6% no passado mês de julho e, de França reduziram 5,9%.

A maior diminuição no número de dormidas de não residentes durante o mês de julho coube, no entanto, à Polónia, que registou uma queda de 21,7%.

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