De que está à procura ?

Colunistas

Um poema computorizado

Meu poema falado, escrito e computorizado

Gravado no disco rígido da Net

Tocando concertina e gemendo o fado,

Voa de tecla em tecla e canta por sete.

Arranca penas à fantasia e ama Maria

Que viaja sentada num Mercedes-Benz

Por acaso é uma boa carripana

Que não se benze a cada dia.

Meu poema globalizado, declamado

Entre amigos, valoriza os sentimentos

Reaviva a imaginação a um sorriso humorado

Transforma os maus, em bons momentos.

Meu poema que grita num mundo esfomeado

De carinho. Escrevo leio e te releio e borboleio

O seio de pedra viva de um poema floreado

Encastrado na alma de poeta que leio e releio.

Por que a leitura é cultura e ler é preciso

É um acto que, de facto, hoje poucos praticam

Num mundo globalizado, computorizado eu friso

Que leiam mais, os que a leitura criticam!

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA