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Uma bolha no imobiliário lisboeta?

© Alexandre Bordalo

Casas à venda por 10 mil euros o metro quadrado? Apartamentos do tamanho de um quarto num bairro histórico de Lisboa por 150 mil euros? Uma assoalhada arrendada por 700 euros? Os números parecem exagerados, mas tornaram-se comuns no atual mercado imobiliário lisboeta, tão comuns que os próprios mediadores imobiliários já alertam para os riscos de uma “bolha”.

O alerta chega pela voz de Luís Lima, presidente da Associação das Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), para quem “é preciso arranjar um equilíbrio”. Perante preços tão inaceitáveis, de que são exemplo “arrendamentos de quartos a jovens estudantes a 600 ou 700 euros por mês”, destaca a necessidade de “trazer os fogos devolutos para o mercado”, adianta.

O risco de bolha é, por isso, muito real. Os preços têm um limite “e a especulação vai-nos matar”, defende Luís Lima, para quem é urgente aumentar a oferta de casas, mas a “preços controlados”. “Por um T1 em Lisboa, as pessoas deveriam pagar uma renda entre os 250 e os 350 euros, e por um T2, não mais de 400 a 450 euros”, afirma.

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