Ele há tanto lugar onde expor a poesia,
vou pendurá-la na toga do Juiz,
para que ele julgue com alegria,
tanto políticos, sacerdotes como a meretriz.
Vou apresentá-la ao Cénico e arte de talma,
talvez a Compadecida, tenha compaixão
deste pobre poeta, que entra com calma
no teatro, observando a genuína representação
Vivam os ilustres actores desta Cidade de São Pedro
quando Mário Almeida, Jorge Henriques faz uma encenação,
dizendo, Pereira, Correia, João Carlos não tenham medo,
porque vós dominais a arte que nos toca o coração.
Ele há tanto lugar onde expor a minha poesia,
mas há poucos leitores para lê-la.
Mas leiam amigos, apenas por pura cortesia,
cultivem o bom hábito para não ofendê-la.
Comprai o tempo para saborear a leitura.
O dia tem vinte e quatro horas. Oito para dormir
Oito para trabalhar, e oito horas para o teatro,
Para ler poesia. Por favor tratem a poesia com ternura.