Invento a cada manhã a luz que me guiará nas horas de inquietude. Nesta calmaria, converto algum desalento, porventura invisível, em esperança.
As águas, acalmam o espírito.
Os deuses habitam o espaço, conferindo- lhe plenitude!
É sagrado o templo. Das árvores escuto o rumorejar do vento, e do tempo!
Aquieto- me aos desígnios das sombras. Descodifico nelas os sons do mundo, algumas incertezas. A desordem interior do lado material dos homens.
Sei que tudo o que sinto é passageiro. Sei que as palavras deixarão algum dia de fazer sentido.
Por isso, me deixo deslizar neste lago de águas límpidas, espelho de alma liberta.
Quem sabe, um dia, ainda me vejas neste espelho. Quem sabe, um dia invocarás as velhas lendas celtas, onde noutros tempos me transformei nos antigos rituais do solstício.
Quem sabe ,um dia, entendas o signo visual dos cisnes em liberdade.
Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.