Na década de 60, Portugal assistiu a um crescimento económico que se traduziu num aumento significativo do investimento e numa certa abertura à economia externa. O turismo evoluiu positivamente e as remessas dos emigrantes contribuíram, em grande medida, para equilibrar a balança comercial.
Contudo, persistiam inegáveis dificuldades económicas resultantes, essencialmente, do acréscimo das despesas públicas. A Guerra Colonial era um sorvedouro dos dinheiros do Estado e um das principais razões para uma problemática quebra da mão de obra agravada pela forte vaga de emigração.
A conjuntura revelava uma necessidade de procurar melhores condições de vida e as dificuldades eram a sua motivação de criar novas e melhores oportunidades.
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