Chamava-se Associação Portuguesa em Hamburgo, e era também conhecida como APH. Fundada em 1964, a associação portuguesa na Alemanha contou com mais de mil sócios.

Mário Santos, associativista, jornalista e editor, recordou no Facebook que a APH chegou a ter um jardim infantil bilingue, um grupo de teatro, uma intensa actividade cultural e recreativa.

Mário santos afirma que este dinamismo se deveu a à energia de muitos dos seus membros “entre os quais se destacam a Adelina Sedas e o seu marido, José Guilherme, António Rapaz, José Torres, Eduardo Marques, Jorge Veludo, a pintora Maria Lino, Dr. Herbert Minnemann, etc”.

A foto acima, que faz parte dos arquivos do jornal Portugal Post e que Mário Santos partilhou nas redes sociais, é de 2007, e “regista o semblante muito triste das pessoas (…) que deram muito da sua vida àquela que terá sido a associação de emigrantes mais antiga da Europa”.

O “semblante carregado” explica-se porque a fotografia “regista o momento em que alguns dos membros fundadores da APH entregam o espólio da associação ao Consulado de Portugal e anunciam de forma solene a extinção da colectividade”.

“Esta foto não dirá nada a muita gente, mas marca um momento histórico, digamos assim, da comunidade lusa na Alemanha”, conclui Mário Santos.