Uma pesquisa realizada com 402 CEOs, em 11 países, apontou que 68% dos executivos, que se tornaram CEOs, admitiram não estarem totalmente preparados quando assumiram o cargo, no que diz respeito à gestão de pessoas, embora aptos para a parte estratégica e gestão da função. 1
Mas, gerir pessoas é um aspeto fundamental para o exercício da liderança. O capital humano é o ativo da empresa, é o propulsor que a move e a alma da empresa. Ter um bom relacionamento com cada colaborador, inspirar confiança à equipa, estabelecer uma boa comunicação e política de feedback, fomentar a cooperação entre os membros da equipa, gerir mudanças com sucesso, entre outros aspetos, demandam que o CEO tenha, em si, o conhecimento prático de lidar com o mundo emocional, mental e social do ser humano.
No mesmo estudo referido, 79% dos executivos atestaram a conexão entre a autotransformação e a transformação organizacional; e que o sucesso, de um executivo que esteja na função de topo, está necessariamente dependente da autotransformação. Não obstante, disseram não ser uma tarefa fácil.
Mas o que leva a um aspirante à posição de CEO, ou um CEO, considerar que é uma difícil tarefa o seu próprio processo de mudança interior?
Há vários aspetos que respondem a essa pergunta, mas, na minha longa experiência a trabalhar com executivos, considero estes dois cruciais:
# É necessário que você, como líder, compreenda que não é capaz de fazer esse processo por si, só. Precisa de um especialista que tenha as técnicas, a experiência e o conhecimento da psique humana para apoiá-lo.
Eu tive um executivo de topo que, na primeira sessão, confessou que somente resolveu realizar sessões comigo por insistência da esposa e da gestora de RH. Na segunda sessão, ele referiu-me “Karina, perante ao que descortinou sobre o que eu não estava a ver e com os seus métodos de trabalho, eu resolvi situações e obtive respostas, numa sessão, que não chegaria lá sozinho, por mais que pensasse, lesse, ou falasse com outra pessoa.”
E isso também ocorreu com executivos nos meus cursos. A fase de término desses cursos são repletas de feedbacks tais como: “eu já deveria ter feito isso antes”. Ou então, como ouvi algumas vezes, “eu deveria ter descoberto isto muito antes. Por um lado, eu evitaria frustrações e problemas, e, por outro, agiria muito melhor”.
# O que você não tem consciência, você não pode mudar. Eu falo por mim, como CEO, Presidente, e também a trabalhar há muitos anos com o ser humano. Temos muitos filtros que influenciam a forma como subjetivamente entendemos e percecionamos a realidade, tais como: as nossas experiências; os nossos hábitos; a nossa forma específica de absorver os acontecimentos do mundo; o nosso modo de reagir e pensar sob uma “rotina de pensamento e emoção”, que é inconsciente e pode-nos desfavorecer; a maneira como lidamos com as nossas emoções perante decisões e informações externas; a nossa capacidade de escuta ativa e de comunicação; entre muitos outros. Somente um profissional que tenha a competência em apoiar-lhe a desenvolver a autoconsciência, conduzir-lhe com sucesso num processo de mudança que, na prática, traga-lhe resultados efetivos, pode ajudá-lo nesse processo de evolução pessoal.
Como Fazer esse processo?
Neste mundo VUCA, onde exige autoliderança para atravessar as “tempestades em alto mar”, convido a si aceder a este programa inovador, Human Leader Skills, e estar preparado para o “Novo Agora”. Ao visitar esse programa, poderá aceder de forma gratuita a um Masterclass que certamente lhe trará insights e importantes reflexões.
Desejo-lhe uma boa evolução pessoal!
Karina M. Kimmig
Karina M. Kimmig foi galardoada Top Coach na Alemanha, ministra cursos para líderes, é autora do livro “Metodologia Humanística: Os Sete Poderes que Todos Nós Possuímos”, General Manager MORE Institute GmbH, Presidente de associações internacionais, cocriadora da MORE Humanistic Methodology, escritora e referência internacional em desenvolvimento humano.
Mais: www.karinakimmig.com
1 The CEO report Egon Zehnder.