De que está à procura ?

Desporto

Custou mas foi. Porto bateu Farense por 2-1

© lusa

O reforço Samu Omorodion ‘saltou’ do banco de suplentes para conferir uma sofrida vitória do FC Porto na receção ao lanterna-vermelha Farense (2-1), da quinta jornada da I Liga de futebol, estreando-se a marcar ao segundo jogo.

No Estádio do Dragão, no Porto, o avançado espanhol fez a diferença aos 75 minutos e disfarçou o reiterado desacerto ofensivo dos anfitriões, que viram Tomané (51) ripostar num ápice a grande penalidade convertida pelo brasileiro Galeno (48) e atiraram quatro bolas aos ‘ferros’ da baliza algarvia, por entre inúmeras defesas vistosas de Ricardo Velho.

O FC Porto isolou-se, provisoriamente, no segundo lugar, com 12 pontos, três abaixo do líder isolado e campeão nacional Sporting, frente ao qual perdeu na ronda anterior em Alvalade (2-0), enquanto o Farense é 18.º e último, ainda a zero, no pior arranque de sempre em 26 presenças no escalão principal.

João Mário e os reforços Nehuén Pérez e Francisco Moura foram novidades no ‘onze’ de Vítor Bruno, que recolocou em zonas ofensivas Galeno, ovacionado pelos adeptos ao minuto 13, duas semanas depois de ter falhado a mudança para os sauditas do Al-Ittihad no último dia da janela de transferências de verão.

O extremo ameaçou o golo logo ao quarto minuto, ao atirar por cima sem oposição em zona frontal, volvido um remate cruzado ao poste de João Mário, ao qual Tomané responderia na área oposta com um pontapé acrobático à figura de Diogo Costa.

O FC Porto cresceu em volume atacante e voltou a esbarrar nos ‘ferros’ por Otávio (12 minutos), infeliz na recarga à tentativa de Nico González afastada por Ricardo Velho, que também travou um remate de Galeno fletido em Artur Jorge (15).

Com cinco alterações face à derrota no terreno do Nacional (1-0), da jornada anterior, incluindo os estreantes Raul Silva, Derick Poloni e Mehdi Merghem, o Farense resguardava-se cada vez mais e foi aguentando graças à tarde inspirada do seu guarda-redes, afirmativo aos pés de Pepê (18 minutos) e num cabeceamento de Nico (35).

Iván Jaime também importunou em vão Ricardo Velho (40 minutos), cuja resistência seria desfeita de penálti por Galeno, puxado em falta por Marco Moreno no primeiro lance da segunda parte, reforçando o estatuto de unidade ‘azul e branca’ mais influente em 2024/25, com seis golos em outros tantos jogos.

Os ‘dragões’ aparentavam ter a tarefa simplificada, mas foram apanhados desprevenidos aos 51 minutos, quando Tomané ganhou a frente num duelo com Otávio sob a esquerda e isolou-se a caminho da baliza contrária, contornando Diogo Costa rumo ao tento da igualdade.

Galvanizado com o súbito desnorte ‘azul e branco’, o conjunto de José Mota tornou-se perigoso nas transições e espreitou a reviravolta em finalizações de Marco Moreno (56 minutos) e Rafael Barbosa (57) detidas por Diogo Costa, que viu Artur Jorge errar o alvo de cabeça (65).

Um remate exterior de Nico ao poste, seguido de nova parada apertada de Ricardo Velho perante Pepê (66 minutos), ajudou a despertar o FC Porto, numa altura em que Vítor Bruno já tinha refrescado o ataque com Samu,

Galeno estremeceu pela quarta vez a baliza do Farense, ao atirar de longe à barra (71 minutos), e perdeu o 2-1 na cara do ‘guardião’ algarvio a passe do recém-campeão olímpico por Espanha (72), que seria oportuno na recarga à tentativa inicial de Alan Varela, impedindo os forasteiros de pontuarem pela primeira vez na prova.

TÓPICOS

Siga-nos e receba as notícias do BOM DIA