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Diogo Costa, o herói nacional, nasceu na Suíça

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É um pormenor que muitos desconhecem: Diogo Costa, o herói português que defendeu três penáltis seguidos nasceu na Suíça, filho de uma família de emigrantes.

Com 7 anos, o menino nascido na comuna de Rothrist, na Suíça germanófona, mudou-se com a mãe para Portugal, na sequência de um divórcio.

Interrompia-se assim aquela que seria a terceira geração de emigração no país helvético de duas famílias do concelho de Santo Tirso: os Meireles (mãe) e os Costa (pai).

Costa mudou-se para o concelho de Santo Tirso, tendo ingressado na academia do FC Porto em 2011, vindo da Casa do Benfica de Póvoa de Lanhoso.

Costa estreou-se na equipa sénior dos dragões a 6 de agosto de 2017, numa derrota caseira por 1–2 frente ao Gil Vicente. E é considerado um dos melhores do mundo na sua posição.

Sérgio Conceição confiou-lhe a baliza da equipa principal, uma aposta que encerrava alguns riscos pela sua juventude e por ter relegado para o ‘banco’ um guarda-redes com o valor e a experiência de Agustín Marchesín, internacional pela Argentina. 

A aposta de Sérgio Conceição foi um tiro na ‘mouche’ dada a afirmação meteórica de Diogo Costa, que enriqueceu em tempo recorde o seu currículo com duas Ligas portuguesas, duas Taças de Portugal e um Supertaça.

Diogo Costa fez história na Liga dos Campeões ao tornar-se no primeiro jogador a defender um penálti e a fazer uma assistência no mesmo jogo, na vitória por 3-0 do FC Porto em Leverkusen, frente ao alemães do Bayer e ao defender três penáltis em três jornadas consecutivas na presente edição da ‘Champions’, o que constitui um recorde absoluto.

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A sua estreia na equipa principal do FC Porto aconteceu num jogo da Taça da Liga frente ao Santa Clara, em 25 de setembro de 2019, tinha então 20 anos, e manteve a baliza inviolada, ao não sofrer golos.

A sua afirmação no Porto foi tão rápida e categórica que o selecionador nacional, Fernando Santos, decidiu apostar nele como titular da seleção nacional, mesmo que isso tenha significado relegar para o ‘banco’ um guarda-redes como Rui Patrício, titular indiscutível da baliza das ‘quinas’ na última década e campeão europeu em 2016.

Depois de defender três grandes penalidades no jogo de Portugal contra a Eslovénia, o menino nascido na Suíça tornou-se um herói nacional.

Diogo Costa, que foi considerado o “Player of the Match”, entrou para a história do torneio continental. Depois de, aos 115 minutos, ter evitado os festejos de Benjamin Sesko através de uma defesa verdadeiramente fenomenal com o pé esquerdo – o avançado esloveno do Leipzig estava isolado –, o atleta do FC Porto tornou-se o primeiro guarda-redes a conseguir parar três grandes penalidades num Campeonato da Europa.

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