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Eleições europeias com portugueses iguais a si próprios na responsabilidade individual

Os portugueses, que escolhiam este domingo quem os representa na Europa, cujas decisões têm implicações na nossa vida em Portugal, mostraram, mais uma vez, que preferem abster-se do poder e responsabilidade do VOTO.

Inevitavelmente, a consequência é continuarmos a ser quem somos quando não vemos relação causa-efeito directo: pouco responsáveis, liderados, desligados e a assumir sempre o lugar de vítima do que o mundo faz connosco.

Quem quer manter, deve votar: para manter.

Quem quer mudar, deve votar: para mudar.

A forma mais eficaz para criarmos um mundo melhor é incentivar-nos mutuamente, através da responsabilidade individual.

A educação cívica nas famílias e nas escolas, desde tenra idade, começa na atitude de cada um (cada cuidador).

É gigante a quantidade de jovens que não percebem de política, filosofia, axiomas, crenças, valores, etc. E as famílias demitem-se de desenvolver esta competência, tão essencial numa democracia.

A liberdade numa democracia só é garantida enquanto, pelo menos, um conjunto significativo de nós se preocupar em VOTAR. Se mostramos que não usamos esse direito e, acima de tudo, essa responsabilidade, acabaremos por ficar reféns por desleixo, preguiça e ignorância, entregues ao jogo político dos que querem poder e roleta russa sobre o modo como esse poder é usado, com consequências reais na vida de cada um de nós.

Lembre-se: o futuro e a liberdade será tanto melhor, quanto mais usarmos a nossa responsabilidade e poder de Voto.

 

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