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Empresários também querem acabar com portagens no Algarve

Uma associação empresarial algarvia defendeu a isenção de portagens para os espanhóis da Andaluzia que visitam e circulam no Algarve e vice-versa, uma forma de travar o “garrote” à entrada de centenas de milhar de andaluzes.

Em comunicado, a Algfuturo alega que até à “extinção total” das portagens na Via do Infante (Autoestrada 22), “de imediato tem de ser dado um primeiro passo, com entrada e circulação com custo zero dos andaluzes no Algarve e entrada dos algarvios em Andaluzia”.

Segundo a associação, trata-se de regiões “quase ultraperiféricas”, com a particularidade de na Andaluzia existirem grandes cidades, como Huelva e Sevilha, que estão mais perto do que Lisboa e onde, a partir da fronteira, se chega sem pagar portagens.

Para a Algfuturo, estes “milhões de amigos”, cuja presença é “indispensável”, têm de ser “atraídos e não afastados”, dado que o Algarve, sobretudo a zona central e oeste (barlavento), tem sido “severamente prejudicado” desde a implementação de portagens em 2011.

“É de ter em conta ainda os milhões pagos às ´low cost’ e com promoção feita noutros países (insuficiente, apesar de tudo), para se concluir que um certo desprezo pela Andaluzia, aqui tão perto, não pode continuar”, lê-se na nota.

Segundo a associação, a situação agravou-se com os efeitos negativos do Brexit o que, a par da recuperação dos mercados mediterrânicos, está a empurrar o Algarve “para uma situação sufocante”.

Por isso, defende, algo tem de ser feito, “não chegando lamúrias e votos piedosos”.

Na sexta-feira passada, o parlamento chumbou os projetos de resolução do PCP, BE e PEV que recomendavam a eliminação das portagens na A22, mais conhecida por Via do Infante, assim como na A23, A24 e A25.

Os deputados votaram em simultâneo os três projetos de resolução pela abolição das portagens na Via do Infante, do PCP, BE e PEV.

No caso do BE, esta era a nona vez que o partido apresentava uma proposta para a abolição de portagens na A22.

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