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Este é o meu Quebra-Nozes

Este é o meu “Quebra-Nozes”, um tipo que me acompanha há mais de 40 anos. Sei que veio da Alemanha, e acho que me foi dado mas não tenho a certeza e se foi ao meu pai, ou o meu pai comprou-o, eu se eu que o comprei ou o me deram quando por lá andei. Mas na altura. Tal como agora como hoje, os “Quebra-Nozes”, não fazem parte dos meus interesses.

Certamente, por ser um “Quebra-Nozes” de 30cm, meio atarracado e com um ar muito agressivo, foi despachado para mim. Como um bom amigo meio tarado sexual me disse, quando foi confrontado com a personagem, que nem para sexo oral serve, e de facto, deveria ser muito doloroso. Ainda observei que o os Quebra-Nozes nao foram feitos com essa intensão, mas ele respondeu “eu seu, mas gosto de ter o poder observar outras utilidades aos objectos”. 

Agora, os mais Quebra-nozes, em virtude de um bailado natalício, ganhou força e vigor nos últimos anos em Portugal, e aparentemente pode tornar-se numa praga mais devastadora que a vespa asiática.

Este é meu companheiro de vida, com a velhice começou a ficar com o cabelo castanho, fazendo lembrar o “estranho caso de Benjamin Button”. De qualquer maneira, está em exposição no meu paraíso, ou seja, no piso de cima do apartamento, e que desde há uns tempo notei que pouca gente gostava de lá ir, e as crianças vão a medo com tanta cara feia e macabra que estão expostas. Eu só há pouco tempo reparei que tinha muitas máscaras feias expostas, que se para mim fazem parte do espaço, para os putos é algo com se que assustam. 

Pedro Guimarães

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