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Europa: empregos na cultura estão a aumentar

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Em 2022, 7,7 milhões de pessoas estavam empregadas no setor da Cultura na União Europeia (UE), tendo registado a menor diferença de sempre entre homens e mulheres no emprego do setor. Este número significa um crescimento, em 2022, de mais 4,5% face ao ano anterior, sendo Portugal um dos 19 Estados-membros com aumentos.

Os dados foram divulgados esta quinta-feira pelo gabinete estatístico da UE, o Eurostat. Em 2022, o setor cultural na UE empregava 7,7 milhões de pessoas, em comparação com os 7,4 milhões de empregos na cultura no ano anterior, o que equivale a um aumento de 4,5% no número de postos de trabalho face a 2021.

Para além disso, no ano passado o setor cultural registou a menor diferença de sempre entre homens e mulheres no emprego, com uma diferença de apenas 1,6 pontos percentuais, o que corresponde a 3,93 milhões de homens e 3,80 milhões de mulheres, 50,8% e 49,2%, respetivamente.

Assim, a percentagem de pessoas empregadas no setor cultural representou 3,8% do emprego total da União Europeia no ano passado, aumento para o qual contribuiu a subida deste número em 19 Estados-membros da UE.

Portugal foi um dos países com aumentos, na ordem dos 5%, com 197,8 mil trabalhadores do setor da cultura em 2022 em termos absolutos, o equivalente a 4% do emprego total, de acordo com os dados do Eurostat.

Já o Luxemburgo destacou-se nas estatísticas ao ser o segundo país com um aumento mais significativo nesse ano, na ordem dos 14,5%, com um total de 15 mil empregados do setor, representando 5,96% do emprego do país em 2022.

Os aumentos anuais mais relevantes foram registados no Chipre (+21,5 %), no Luxemburgo (+14,5 %), na Irlanda (+14,0 %), na Suécia (+11,9 %) e nos Países Baixos (+10,5 %).

Porém, houve também países desalinhados com esta tendência, com uma diminuição destes números em oito países europeus. As descidas mais acentuadas verificaram-se na Bulgária (-7,7%), na República Checa (-7,3%), na Croácia (-6,3%), na Estónia (-5,3%) e na Letónia (-2,5%).

O Eurostat indica ainda que “França, Lituânia e Portugal foram os únicos países da UE com um aumento do emprego no setor cultural, tanto entre 2019-2020 como entre 2021-2022”, enquanto a Estónia foi o único país da UE que registou um declínio durante ambos os períodos.

Em questões de género, “desde 2013, o número de mulheres no emprego cultural tem aumentado em toda a União Europeia, exceto em 2020. Em 2022, o setor cultural registou a menor disparidade de emprego entre homens e mulheres de sempre, com uma diferença de apenas 1,6 pontos percentuais, correspondendo a 3,93 milhões de homens e 3,80 milhões de mulheres (50,8% e 49,2%) empregadas no setor”, segundo o Eurostat.

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