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Fonte do passado

Agora que és tão minha como mais não podes ser
Não sei que mais razão me dará gosto de viver!
O rosto das manhãs me sorrirá dentro do peito
E o lastro no meu rosto sorrirá do mesmo jeito!

À noite hei-de abraçar o manto limpo das estrelas
E mesmo no céu baço luminosas hei-de vê-las
Guardarei o seu rebanho com o zelo mais esmerado
A matar a minha sede numa fonte do passado.

Bebo límpidos orvalhos na carqueja reluzente
E volteio na paixão, esse cavalo fulgurante
Se agora me disseres que não vens de arrependida
Morrerei tonto de sede, ó fonte da minha vida!

 

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