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França: entre a segunda vaga e as preocupações económicas

A rentrée em França está a ser marcada por um agravamento do número de casos de covid-19, mas também um endurecimento das medidas sanitárias que podem ter impacto na retoma económica no país, considera o economista lusodescendente Pascal de Lima.

“Parece que o vírus mudou e é menos perigoso. As pessoas já se podem testar. O que é importante é que as medidas de prevenção excessivas não venham travar a retoma económica”, disse à agência Lusa Pascal de Lima, economista-chefe na Harwell Management e professor na Sciences Po Paris.

A imposição da utilização da utilização da máscara nas escolas básicas e liceus, no local de trabalho – a não ser que se trabalhe num escritório sozinho – e nalgumas cidades tanto nos espaços interiores como exteriores – nesta rentrée pode ser uma medida “um pouco exagerada” e traz um custo acrescido às famílias e às empresas.

“É preciso dizer que estas obrigações representam um custo por trabalhador para as pequenas e médias empresas que pode ir até 10.000 euros por ano. Ou seja, 100 mil euros caso a empresa tenha 10 trabalhadores. É enorme”, salientou Pascal de Lima.

empresas de origem portuguesa no país fazer reservas de máscaras, mas outras que anteciparam a medida. Os últimos dias têm sido de preparação para muitas empresas.

O Governo francês vai anunciar o plano de relance da economia no dia 3 de setembro dispondo para isso de uma verba de 100 mil milhões de euros, que serão repartidos entre reindustrialização, transição ecológica, emprego e solidariedade social.

 

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