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França: manifestações contra o antissemitismo desenrolaram-se sem distúrbios

Em França, mais de setenta manifestações contra o antissemitismo decorrem este domingo, em todo o país. Em Paris, o cortejo arrancou às 15h00.

Antes do início do cortejo parisiense, o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, apelou à participação dos franceses, considerando que esta manifestação é um combate histórico contra o antissemitismo.

“Nunca participei em nenhuma manifestação, por diferentes motivos. Mas considero que nos confrontamos hoje a um combate político. O antissemitismo não é uma opinião, é um delito. Podemos limitar-nos a considerar que se trata de casos judiciais que seria suficiente sancionar as pessoas. É evidente que o devemos fazer. Mas hoje, trata-se de mais do que isso: é um combate político”, defendeu o ministro das Forças Armadas

Confrontada com duras críticas relacionadas com a sua presença no cortejo deste domingo, Marine Le Pen diz estar no sítio certo: “Estamos exatamente no sítio onde devemos estar. Aqui, algumas classes políticas não têm a grandeza que consiste em elevar-se acima do acontecimento.”

A França Insubmissa recusou participar na manifestação justificando não querer manifestar-se ao lado dos deputados da União Nacional.

Emmanuel Macron não esteve presente na manifestação da tarde deste domingo. Éric Ciotti, presidente do partido d”Os Republicanos, descreve esta ausência como um “erro grave”, acrescentando que se trata de “um erro grave neste momento de unidade nacional. Todos os seus antecessores, de François Mitterrand a François Hollande, passando por Nicolas Sarkozy estiveram todos presentes nestes momentos que exprimem a unidade nacional, que deve representar a unidade nacional – a República”.

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