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Funcionário do Consulado do Rio desviou mais de 16 mil euros

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Entre o fim de 2015 e novembro de 2018, um funcionário do Consulado de Portugal do Rio de Janeiro (CPRJ) fez 122 transferências indevidas de uma conta da representação diplomática no Banco Itaú para outras tituladas pela mulher, pelo pai e por amigos, revela a revista Sábado.

Ao todo, apropriou-se de 71.826,33 reais (16.473,93 euros). Em março de 2021, mais de dois anos depois de ter sido apanhado, foi despedido pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE).

A pena aplicada a este funcionário – cuja identidade foi ocultada – consta do relatório final do processo disciplinar instaurado pela Inspeção-Geral Diplomática e Consular (IGDC) do MNE, a que a SÁBADO teve acesso e que foi entregue ao então ministro Augusto Santos Silva . No documento lê-se que o desvio de dinheiro pelo trabalhador revela um comportamento “intencional”, “ofensivo” e “denunciador de má-fé” que só deixa uma opção: o despedimento.

De acordo com o relatório da IGDC, o funcionário foi contratado em 2015 e as transferências começaram pouco depois. Nas suas funções, tinha acesso à conta bancária que o CPRJ usava para receber os emolumentos cobrados pelos atos consulares. Segundo o relatório, essa conta tinha uma particularidade: se os utentes pagassem em excesso ou acabassem por desistir do ato solicitado, os serviços tratavam do reembolso por transferência bancária.

Leia mas em Sábado.

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