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GNR chamada para controlar fronteiras da UE

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A Guarda Nacional Republicana enviou esta segunda-feira a lancha de patrulhamento costeiro “Bojador” para integrar uma operação em Espanha no âmbito da Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex) para controlo de fluxos migratórios e criminalidade transfronteiriça.

Numa nota hoje divulgada, a GNR adianta que esta missão da Unidade de Controlo Costeiro e Fronteiras (UCCF) vai decorrer em dois períodos, entre 21 de fevereiro e 17 de abril e 12 de junho a 07 de agosto, no âmbito do controlo de fronteiras da União Europeia.

Para esta operação vão ser destacados 20 militares que constituem a tripulação da lancha de patrulhamento costeiro “Bojador” para a zona de Almería, Espanha.

Desde 22 de janeiro que a tripulação está em treino, sendo ministradas, entre outras, formação no âmbito da caracterização e a segurança da área de missão, busca e salvamento marítimo, direitos humanos, defesa pessoal policial e primeiros socorros, entre outras matérias que se afiguram relevantes para a projeção da Força no teatro de operações.

A GNR salienta que entre 2007 e 2023 empenhou mais de 1.100 militares em diversas operações conjuntas da Frontex que “visaram prevenir, detetar e reprimir casos de migração irregular, tráfico de seres humanos e outros crimes fronteiriços, contribuindo, fundamentalmente, para a salvaguarda de vidas humanas”.

No âmbito da vigilância marítima e salvaguarda da vida humana, a GNR refere que destacou desde 2007 mais de 450 militares para embarcações de diferentes tipologias, maioritariamente nas operações conjuntas “INDALO” em Espanha, “THEMIS” em Itália e “POSEIDON” na Grécia.

Em termos de resultados operacionais, entre 2016 e 2023, as forças destacadas pela GNR resgataram 4.231 migrantes, detetaram 1.107 embarcações e intercetaram 93.

“A finalidade da missão é prevenir, detetar e fazer cessar ilícitos relacionados com tráfico de droga, tráfico de seres humanos, tráfico de armas, pesca ilegal, falsificação de documentos, identificação e registo de pessoas, identificação de facilitadores, recolha de informações sobre redes criminosas, busca e salvamento, combate à poluição marítima, contribuindo também para a salvaguarda de vidas humanas no mar”, explica a Guarda.

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