O antigo investigador do caso Maddie, Gonçalo Amaral, disse que o suspeito do desaparecimento da criança britânica, em 2007, é “quase igual” ao pai de Madeleine McCann, Gerry.

O inspetor da Polícia Judiciária que inicialmente conduziu a investigação do caso Maddie, Gonçalo Amaral, diz que o suspeito do desaparecimento da criança é muito parecido, “quase igual”, ao pai de Maddie, Gerry McCann.

Amaral diz que o suspeito é um pedófilo alemão, mas não o que este ano foi apontado pela imprensa.

“Neste momento fala-se de um pedófilo alemão que está condenado a prisão perpétua e que terá assassinado crianças”. “O que eu sei é que não é esse“, disse Gonçalo Amaral ao canal espanhol “Cuatro”, citado pelo Expresso.

O suspeito investigado no âmbito do desaparecimento de Maddie era Martin Ney, um pedófilo alemão condenado em 2011 pela morte de três crianças. Ney estaria na Praia da Luz, no Algarve, em maio de 2007, quando a menina inglesa desapareceu.

A imprensa inglesa adiantava, em maio, que as polícias de Portugal, do Reino Unido e da Alemanha estavam a investigar dois novos suspeitos, um dos quais seria Martin Ney, sendo o outro de identidade desconhecida.

O ex-responsável pela investigação diz que o verdadeiro suspeito está atualmente detido na Alemanha por crimes de abuso sexual a menores. “Há uma conversa entre essa pessoa e outra pessoa onde falavam de Madeleine”, atirou.

Uma fonte da Polícia Judiciária garantiu ao Expresso que as autoridades ainda estão a investigar o caso, que remonta ao ano de 2007. Os inspetores têm ouvido várias testemunhas e têm recebido informações do estrangeiro relativamente ao caso.

Gonçalo Amaral está atualmente numa batalha judicial com a família McCann devido ao livro que escreveu e publicou em 2008: “Maddie. A verdade da mentira”. O antigo inspetor da PJ de Portimão defende que a criança morreu acidentalmente e que os pais ocultaram o cadáver da menina.