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Greves na Easyjet continuam a gerar discórdia

© Lusa

A companhia aérea Easyjet afirmou que a adesão à greve desta terça-feira dos tripulantes de cabine era de 38%, enquanto o sindicato apontou para cerca de 90%.

Acompanhia aérea indicou, numa nota enviada à Lusa, que no quarto dia de greve da tripulação em Lisboa, Porto e Faro a adesão “foi, até ao momento, de 38%”.

Segundo a transportadora, foram operados 95% dos voos, já que num total 126 voos houve 120.

Por sua vez, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) aponta para cerca de 90%, em linha com o que se verificou nos restantes dias de paralisação.

Em declarações à Lusa, o presidente do SNPVAC, Ricardo Penarroias, referiu que, “excetuando os serviços mínimos obrigatórios, dos 82 voos previstos, 76 foram cancelados”.

A estrutura sindical disse ainda que hoje não foram reportadas ilegalidades.

Na segunda-feira, Ricardo Penarroias notou que a empresa tem recorrido a chefias para operar os voos e a tripulantes de outras bases, nomeadamente Faro, para colmatar falhas nos aeroportos de Lisboa e Faro.

Perante este cenário, o sindicato apresentou uma denúncia à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), esperando que sejam adotadas as “medidas adequadas”, tendo em vista a penalização da empresa.

Até ao momento, o sindicato não recebeu uma resposta por parte da ACT.

Em 06 de julho, a proposta da Easyjet foi ‘chumbada’ por 90% dos tripulantes de cabine do SNPVAC, que marcou a greve.

Os tripulantes de cabine da Easyjet iniciaram na sexta-feira uma greve que se prolonga até esta terça-feira para reivindicar condições semelhantes às das bases da transportadora noutros países.

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