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Há muito tempo que não se desperdiçavam três grandes penalidades…

© lusa

O Benfica desperdiçou três grandes penalidades, mas logrou o triunfo na receção ao Desportivo de Chaves, por 1-0, com um golo ‘salvador’ de João Neves, na 27.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol.

O jovem médio apontou o único tento aos 68 minutos, depois de o guarda-redes Hugo Sousa parar os penáltis de Di María, aos 26, e Arthur Cabral, aos 63 e 66, o segundo em repetição, depois um jogador flaviense invadir a área antes do remate do brasileiro.

Com o triunfo, o Benfica segue provisoriamente na frente, com 67 pontos, contra 65 do Sporting, que tem menos dois jogos disputados, enquanto os flavienses são últimos, com 19.

Tomás Araújo, David Neres e Arthur Cabral foram as novidades no ‘onze’ do Benfica, para os lugares do castigado António Silva, João Mário e Marcos Leonardo, respetivamente, ao passo que o Desportivo de Chaves manteve a estrutura da derradeira jornada da I Liga.

Os ‘encarnados’ assumiram totalmente o controlo da partida desde o apito inicial, perante um Desportivo de Chaves em bloco baixo e que apenas ia permitindo ameaças em lances de bola parada, o primeiro num livre direto de Di María, aos cinco minutos.

O guarda-redes brasileiro Hugo Souza esticou-se para parar esse remate e, aos 12 e 39 minutos, viu Florentino cabecear com muito perigo, mas a falhar o alvo, após cantos apontados pela direita, em duas tentativas intercaladas por uma grande penalidade desperdiçada.

Nas alturas, Júnior Pius deu uma cotovelada a Bah no interior da grande área e, com o recurso ao videoárbitro, Hélder Malheiro atribuiu o penálti ao Benfica. No entanto, aos 26 minutos, Di María fez um autêntico passe para Hugo Souza, que só teve de adivinhar o lado.

Com vontade de se redimir de imediato ao penálti fraco e muito denunciado, Di María recebeu um passe longo, aos 30 minutos, tirou um defesa do caminho e, com um desvio, atirou à malha lateral, procurando na sequência um canto olímpico, quase com sucesso.

A turma flaviense apenas chegou uma vez com algum perigo à área benfiquista, mas o cabeceamento de Júnior Pius saiu por cima, com a segunda parte a ser de novo jogada na metade atacante do Benfica, que, num lance de insistência, viu Bah atirar por cima.

Perante várias oportunidades, as ‘águias’ pareciam enguiçadas, e prova disso foi o que sucedeu entre os 60 e 65 minutos: uma falta sobre Di María, em cima da linha da área, originou um novo castigo máximo para o Benfica, que desta vez Arthur Cabral assumiu.

Hugo Souza voltou a adivinhar o lado e a defender, mas os futebolistas transmontanos invadiram a área antes do remate, o que levou à repetição do penálti, mas, como diz o ditado, ‘não há duas sem três’ e, em réplica exata, Hugo Souza ‘agigantou-se’ de novo.

O desespero tomou conta das bancadas do Estádio da Luz, mas João Neves quebrou o enguiço na jogada posterior, aos 68 minutos, ao desviar de cabeça – e de costas para a baliza – o livre de Di María, no qual desta vez o guarda-redes nada pôde fazer graças à colocação.

Depois dos penáltis falhados, Arthur Cabral e Di María saíram aplaudidos, ao contrário de Kökçü, que entrou sob assobios, numa reta final em que Jô Batista quase ‘gelou’ a Luz, aos 82 minutos, e Marcos Leonardo, aos 84 e 90+6, ameaçou o 2-0.

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