Rosácea em flor
a língua submissa aceita
o sangue e o corpo na boca
os dedos consagram
o peito mea
culpa minha tão grande puta
murmúrios nos teus lábios
e deus a crescer
o verbo age e invade
o absoluto imperioso a paixão
base fuste cinzel
esculpir a metáfora
entalhar a pele
a espinha a arder
e fazendo isto disse:
“Dobra-te apenas para amar!”
JLC06032019
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