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Já lhe chamam o massacre do século

Mais de 250 pessoas, incluindo dezenas de crianças, morreram entre segunda e terça-feira em Ghouta oriental, um enclave rebelde nos arredores da capital síria, Damasco, durante vários bombardeamentos levados a cabo pelas forças do regime de Bashar al-Assad. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, este foi o ataque mais mortífero naquela zona desde o ataque químico de 2013 que matou centenas de pessoas (alguns relatórios colocam atualmente o número de mortos desse ataque em cerca de 1.400).

É aquilo a que um médico, cujo testemunho já se tornou um símbolo deste ataque, descreve como o “massacre do século XXI“.

Numa tentativa de recuperar aquele enclave na zona oriental da cidade de Damasco, que continua nas mãos dos rebeldes sírios que lutam contra as forças do regime de Assad, o governo sírio avançou para um ataque de peso contra a região, onde se estima que vivam cerca de 400 mil pessoas. Os ataques noturnos destruíram ou danificaram pelo menos cinco hospitais e dezenas de casas.

Segundo voluntários das organizações humanitárias presentes no local citados pela imprensa internacional, dezenas de crianças estão entre as vítimas mortais, com famílias inteiras a terem sido retiradas sem vida dos escombros. Entre as vítimas estão também vários médicos e enfermeiros, uma vez que parte dos ataques foram dirigidos a hospitais.

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