Passear pelas arribas algarvias pode trazer surpresas. Por exemplo, se horas antes tiver passado por ali Vítor Raposo, desenhador de autênticas obras de arte feitas diretamente na areia, e que transmitem mensagens e homenagens.
Uma arte efémera, que o mar e os elementos acabam por apagar, por isso o seu projeto se chama “Arte que o mar apaga“.
E se tivesse passado pela praia Maria Luísa este verão teria visto inclusivamente uma homenagem aos portugueses do Luxemburgo. Foi uma “encomenda” da luso-luxemburguesa Lena Parracho.
“O processo é simples. Basta ter areia molhada disponível e ainda posso usar o que tenho em meu redor na praia como algas, pedras, paus, canas e conchas”, disse recentemente ao Jornal do Algarve, Vítor Raposo, de 59 anos, acerca da sua arte.
Ao seu lado, o artista conta sempre com a sua cadela, Pipoca, que o acompanha durante a criação.