Leio e borboleio um poema que nunca se apaga
Poema gravado na memória será eterno?
A poesia me consola e sempre me afaga
E me mostra seu lado mais terno e eterno!
O poema gravado na memória me inspira
Pois crava na memória ideias e argumentos
E pode recordar sempre e nunca se expira
Assim a poesia nunca deixa morrer os sentimentos!
O poeta cria ideias, imaginação e dá-lhe fôlego e vida
O poema embrião nasce e cresce e desperta
Para o poeta esta é a sua parte querida
Onde cada rima tem alma e nos alerta.
Quando o poema nasce e corre para apanhar borboletas
E lhe suplico que se mantenha com o corpo imaculado
E nunca se manche com imoralidade e tretas
Do erotismo e que nunca fique manchado.
O poema vive quando for terno e puro
Quando ganhar alento e dimensão
Nesse caso pode tocar o coração mais duro
Ou até aliviar quem sofre de depressão.
O poema viverá quando gravado em granito
Pois ele sente quando o borboleio e o leio
Sente paz íntima quando estiver aflito
Pode até ser eterno e residir no nosso seio!
José Valgode