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Livre: queremos maior ligação entre consulados e associações

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Tiago Correia, cabeça de lista do Livre pelo Círculo da Europa, afirmou, no debate que o BOM DIA organizou com os partidos que concorrem às legislativas de março pelo Círculo da Europa, que o Programa Regressar devia acabar, frisou a urgência do voto eletrónico e a necessidade de mais deputados pela diáspora portuguesa.

O cabeça de lista do Livre pelo Círculo da Europa afirma que o partido consegue representar “não só os portugueses que vivem fora, mas também os que queiram voltar a Portugal”.

Durante o debate refere mesmo “que têm medidas para melhorar o país, pois só assim é que conseguem trazer os portugueses de volta”. Defende que “não chegam os benefícios fiscais e a ‘conversa bonita’, o plano passa por tentar fazer com que as pessoas tenham uma vida melhor, um crescimento ecológico, sustentável e global”.

Na qualidade de candidato pela Europa, Tiago Correia explica que a primeira coisa em que se iria focar, caso fosse eleito, seria o reforço do serviço consular virtual. Na sua ótica “tem que haver uma maior facilitação daquilo que são os serviços”.

Atualmente, em Portugal há possibilidade de fazer certos pedidos ou atos que o Livre quer estender a toda a diáspora portuguesa. No entanto, perante a insuficiência de serviços consulares, o partido não aceita que empresas privadas sejam facilitadores de alguns desses serviços.

Tiago Correia insiste ainda que tem que haver uma maior ligação entre os consulados e a rede de associações portuguesas na Europa, uma vez que muitas associações são “vitais para aquilo que é a democracia e sentido de comunidade portuguesa”.

Ainda do ponto de vista de melhorar as condições para a comunidade que vive fora de Portugal, o candidato pela emigração na Europa do Livre insiste que tem de haver uma melhoria no sistema de voto das comunidades. Para uma melhor experiência, “há necessidade de um investimento, desenvolvimento e experimentação daquilo que é o sistema de voto no presencial”, defende. Acrescenta que o voto eletrónico “nos círculos eleitorais de emigração faz cada vez mais sentido e deverá combater os números elevados de abstenção”.

Relativamente ao Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP), este tem que “ser informado e deve-se tornar vinculativa qualquer tipo de consulta, tornando-o mais afeto àquilo que é relativo à presidência de ministros”. Sublinha que “se deve conferir orçamento e estrutura de quadros para capacitarem no exercício das suas funções e aprovar os direitos e deveres dos conselheiros”. Afirma ainda que atual lei do CCP não serve as necessidades.

O Livre é contra a propina do ensino de português no estrangeiro e sublinha que o partido fez um comunicado de apoio à petição “Português para todos!“, tendo participado na sua redação e apresentaram-na no parlamento.

Durante o tempo de apelo ao voto, Tiago Correia, começa por constatar que “o deputado do Chega afirma que se deve defender a saúde e a educação, no entanto foi o Chega que nem há dois anos defendia a extinção dos ministérios mencionados”.

“O Partido Socialista (PS) teve oportunidade, e uma oportunidade de ouro, nas últimas legislativas com uma maioria absoluta e com o PREC de fazer as alterações necessárias para aquilo que era o melhoramento de vida da diáspora portuguesa”, refere Tiago Correia.

Apesar das oportunidades, o cabeça de lista pela Europa defende que “não houve nada de significativo a ser efetuado e o Livre quer fazer essa alteração, quer fazer esse tipo de mudança dentro do país”.

Tiago Correia falava num de dois debates que o BOM DIA organizou e para os quais convidou os cabeças de lista pelo Círculo da Europa. 

Veja aqui o debate com CDU, RIR, ADN, Nós Cidadãos, AD, Bloco e Iniciativa Liberal:

Veja aqui o debate com Ergue-te, PS, Chega, Nova Direita, Volt e Livre (MPT.A, JPP, PCTP/MRPP e PAN foram convidados mas não participaram):

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