Imensidões de seres vivendo o âmago de suas próprias ilusões,
Causando dores por não conhecerem a si próprios.
Infinidade de luzes brilhando insondáveis
Em meio à escuridão das mentes.
Mundos infindáveis,
Vidas e sonhos se miscigenando,
Num único e autêntico foco de esperança
E amor – a luz que vem do alto e para o alto nos conduz.
Luz, vida, amor e verdade,
Sempre perfazendo caminhos,
Iluminando mentes, acordando corações,
Orientando a jornada,
Sem nunca, por um instante sequer, se interromper.
Caminhos, horizontes distantes, longínquos e verdejantes,
Sempre a se alargar, a dar margens à vista e espaço às mentes.
Corações solitários de si mesmos,
Sempre buscando sentidos e direções,
Sem nunca, jamais um oásis nesse extenso deserto encontrar,
Simplesmente por não querer se revelar,
Abrir os braços e com serenidade a vida e o amor abarcar.
Destruindo a serenidade e causando dores.
Tudo coexistindo inexperiente dentro da mente,
Porém, não há penumbra que resista à luz indulgente do amor
Que vibrando em faixas elevadas se esvai
Desintegrando a dor e balsamizando os corações.
Arádia Raymon