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Major-general português é vice-comandante de missão da ONU

O major-general Eduardo Mendes Ferrão iniciou funções de vice-comandante da força militar da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA) em 27 de dezembro, foi anunciado.

O nome do major-general Mendes Ferrão foi aprovado em conselho de ministros, em 05 de dezembro de 2019, sendo depois proposto a Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República e, por inerência, Comandante Supremo das Forças Armadas.

Antes, o cargo de segundo comandante da MINUSCA foi ocupado pelo tenente-general Marco Serronha, que esteve em Bangui até novembro.

Em comunicado divulgado, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) informou que Mendes Ferrão iniciou as suas funções em 27 de dezembro, e que já se reuniu com o general Balla Keita, comandante da Força Militar da MINUSCA, e a representante especial adjunta do secretário-geral da ONU para esta, Denise Brown.

A RCA caiu no caos e na violência em 2013, depois do derrube do ex-Presidente François Bozizé por grupos armados juntos na Séléka, o que suscitou a oposição de outras milícias, agrupadas sob a designação anti-Balaka.

O Governo centro-africano controla um quinto do território. O resto é dividido por mais de 15 milícias que procuram obter dinheiro através de raptos, extorsão, bloqueio de vias de comunicação, recursos minerais (diamantes e ouro, entre outros), roubo de gado e abate de elefantes para venda de marfim.

Um acordo de paz foi assinado em Cartum, capital do Sudão, no início de fevereiro pelo Governo e por 14 grupos armados. Um mês mais tarde, as partes entenderam-se sobre um governo inclusivo, no âmbito do processo de paz.

Portugal está presente na RCA desde o início de 2017, no quadro da MINUSCA, com a 6.ª Força Nacional Destacada (FND), e militares na Missão Europeia de Treino Militar-República Centro-Africana, cujo 2.º comandante é o coronel António Grilo.

A 6.ª FND, que tem a função de força de reação rápida, integra 180 militares, na sua maioria Paraquedistas, pertencendo 177 ao Exército e três à Força Aérea. Na RCA estão também 14 elementos da Polícia de Segurança Pública.

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