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Mário Lobo: pode ser melhor avançar para a dissolução da CCPL

Mário Lobo, vice-presidente do Conselho Nacional para Estrangeiros, órgão consultivo do governo luxemburguês, e membro do Conselho da Confederação da CCPL, disse ao BOM DIA que “de uma ordem de trabalhos com 9 pontos, certo que 2 dos quais regimentais (aprovação da acta da reunião anterior e o outros) não se podiam discutir o ponto 3 e, eventualmente, o ponto 2″.

O associativista e colunista do BOM DIA diz não perceber os motivos de anular a reunião do Conselho que estava marcada para esta semana.

Tal como o BOM DIA noticiou, a reunião do Conselho da Confederação da Comunidade Portuguesa no Luxemburgo que devia ter lugar dia 19 de maio foi anulada a pedido da vice-presidente, Paula Martins, que é também candidata à liderança da estrutura.

“O que resta da direcção parece mais interessado em perpetuar a vacuidade do que de facto em ser parte da solução”, afirma Mário Lobo que já foi, ele próprio, membro da direção no passado. E completa: “Relembro que, estatutariamente, nada impede o Conselho da Confederação de reunir sem a presença dos membros da Direção. É a direção que deve acatar as decisões do Conselho e não o contrário.”

O conselheiro afirma ainda a importância de ter um porta voz da comunidade portuguesa no Luxemburgo, mas que a atual situação da CCPL o leva a equacionar “se não será melhor avançar para a dissolução da confederação”.

Recorde-se que a associação portuguesa tem acumulado cerca de 75 mil euros de dívida, metade dos quais referentes à renda do local que ocupa em Strassen.

 

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