
Depois todas as crianças comerão seu pão
Agora: Os senhores da guerra dominam o mundo
Somas astronómicas evaporam em armamento
E muitos observam com um suspiro profundo.
Depois ainda iremos converter lanças em armas
Depois iremos forjar das lanças utensílios de agricultura
Agora não: Precisamos de muitos blindados
Agora não: Nem que gema toda a criatura.
Depois: Agora não faremos acordo para a paz
Agora não: Não daremos a parte de fraco
Agora não: Nem que morra ainda muito rapaz
Jovem e saudável e até vá para o buraco.
Depois talvez cheguemos a uma negociação
Agora não: As potências tem sede de sangue
O seu governante as tem numa escuridão
Será que neste poema se enquadram as nações?
E você leitor que pensa? Como vê o depois?
Deverá dar seu contributo agora: Não depois!
O provérbio diz: Não deixes para depois…
Haja agora. E não depois…
José Valgode