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O meu nome é Tempestade

– Tempestade?

– A minha vida é uma correria, tens a certeza que é isso que queres?

– Gosto de dançar contigo.

– Sou a tempestade que muitos sonham. Mas a tempestade é apenas para quem se atreve a dançar à chuva!

– És muito mais do que isso, és tempestade e bonança ao mesmo tempo. E no meio desta época tumultuosa, do mundo em rotação e revolução, no meio da minha vida em redemoinho, tu chegaste e fizeste-me vencer medos e cabos, alcançar outras margens e continentes, mais do que isso, tornaste-te a minha luz, o meu farol, o meu ancoradouro da serenidade que preciso para respirar, tomar fôlego e força, e poder dar o salto para avançar, para crescer, evoluir.

– Nem sei o que dizer… Fui mulher sem valor, quando eu apenas sou de dar amor. Neste mundo de correrias ninguém se interessa pelo outro. Ninguém vê tudo o que fazemos por amor, por amor apenas. Sempre tive amor para dar, mas ninguém sabe sequer recebê-lo quanto mais dá-lo, quanto mais dar-me a mim. Depois, chegaste tu…

– Eu dou-te muito valor. Sei o que tenho e prezo-o muito. Prezo-te muito!

– Não estou habituada…

– Eu vou habituar-te!

– 🙂

– <3

JLCBV11122019

(Imagem: John William Waterhouse “Miranda The Tempest”, 1916)

 

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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