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Opinar sobre gordos continua a ser tabu

Betty Faria, conceituada actriz brasileira, disse recentemente numa entrevista à revista Joyce Pascowitch, que as mulheres gordas incomodavam-lhe, e que tinha alguma repulsa. Portanto, pediram-lhe opinião sobre o assunto e ela deu a resposta sincera. “Todo mundo tem o direito de falar o que quiser. Eu, por exemplo, não gosto de mulheres gordas. Elas me incomodam profundamente. Tenho repulsa, rejeição”. Resultado? Os gordinhos ficaram chateados porque ela não gosta deles e os modelos plus size, já fizeram questão de aparecer mais do que é normal, manifestando-se contra Betty Faria.

A comunicação social também não ajuda e fez logo questão de colocar títulos venenosos e altamente sensacionalistas para impressionar a malta mais revoltada. Ainda assim, a actriz, lá fez questão de voltar a tocar no assunto e incrivelmente, até fez questão de explicar que se trata unicamente de um gosto pessoal, e como tal, não deveria ser levado mais a sério do que isso. Betty Faria já veio esclarecer a polémica. “Questão de gosto: Roupa de oncinha, unhas dos pés pintadas de vermelho… não gosto. Mas não é ofensa, por favor. Questão de gosto, tá?” Compreendo a resposta da Betty Faria e entendo perfeitamente o sentimento dela.

Sinto que as pessoas ultimamente não são coerentes quando pendem para ler comentários ou ouvir opiniões sensatas. No fundo pedem a verdade, mas depois recusam-se a respeitar as opiniões contrárias. Não sei porque raio, é que de repente, a opinião de uma simples pessoa, é capaz de gerar tanto ódio e revolta, ao ponto de gerar manifestações. Neste caso específico até calhou com uma actriz, mas até já aconteceu comigo, um simples cidadão anónimo por várias vezes.
Não tenho nada contra os modelos plus size, apesar de achar tudo aquilo que fazem ser simplesmente ridículo e de toda encenação à volta disso.

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