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Patrícia acreditou até ao fim mas faltaram 4 centímetros

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A portuguesa Patrícia Mamona assumiu que acreditou “até ao último salto” que seria possível garantir uma medalha nos Europeus do triplo salto, porém reconheceu que o nível estava “muito forte” e a sua forma não era a ideal.

“Lutei até ao fim. Estava a sentir-me já dentro da minha normalidade. Sabia que ia ser uma competição muito aberta para as medalhas. Estavam todas preparadas para saltar muito, vieram com esse objetivo. Sabia que não estava em grande forma, porque tive pouco tempo para me preparar devido a lesão, mas ainda acreditava que podia vir aqui ganhar uma medalha. Foi isso que me agarrou, que me manteve com o espírito positivo”, resumiu à agência Lusa.

A vice-campeã olímpica comentava o concurso de Munique, no qual saltou 14,41 metros em prova ganha pela ucraniana Maryna Bekh-Romanchuk, com 15,02, a melhor marca europeia do ano, deixando a prata para a finlandesa Kristina Makela, com 14,64, e o bronze para a israelita Hanna Minenko, com os 14,45 que Mamona fez quarta-feira, na qualificação. 

“Até ao último salto, achava que era capaz. Infelizmente não consegui demonstrar isso. O nível está bastante consistente. Em duas semanas consegui treinar para estar aqui em forma e por pouco que o objetivo das medalhas não foi conseguido”, lamentou.

A campeã da Europa em 2016 e ‘vice’ em 2012 entende como natural uma “recaída” na forma após um ano de sucesso como em 2021, destacando-se a prata em Tóquio2020, contudo regozija-se por já estar livre de problemas físicos e até se diz pronta e com vontade de começar a treinar para a próxima época.

“É pensar positivo. Depois de um ano como 2021, é normal uma recaída. Mas estou focada já na próxima época. Estou entusiasmadíssima. Estou feliz e saudável, acima de tudo. E com muita força para começar”, concluiu.

A segunda edição dos campeonatos Europeus multidesportos está a decorrer em Munique até domingo e reúne nove modalidades, estando Portugal representado em sete, nomeadamente atletismo, canoagem, ciclismo, ginástica artística, remo, ténis de mesa e triatlo.

Portugal soma cinco medalhas, nomeadamente duas de ouro, através de Pedro Pablo Pichardo, no triplo salto, e de Iúri Leitão, no scratch do ciclismo de pista, uma de prata, por Auriol Dongmo, no lançamento do peso, e uma de bronze do canoísta Fernando Pimenta, no K1 500.

Na paracanoagem, Norberto Mourão garantiu o bronze na classe VL2.

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