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Peça portuguesa em palco em Paris a partir de quarta-feira

Um jogo de realidades entre a tristeza e a alegria é como a artista Ana Borralho define o espetáculo “Gatilho da felicidade”, que estreia quarta-feira, em França, culminando a residência artística em França, feita ao longo deste mês.

Concebido em parceria com João Galante, “Gatilho da felicidade” é, igualmente, um jogo mortal em busca da felicidade e um espetáculo que usa o jogo como fonte de discurso, de acordo com os seus criadores.

O espetáculo estrear-se-á na quarta-feira, na sala de Le Phénix Scène Nationale, em Valenciennes, França, no âmbito do Cabaret de Curiosités, e terá uma nova representação no dia seguinte, na cidade francesa, antes da estreia portuguesa em Lisboa.

De 16 a 19 de março, “Gatilho da felicidade” estará em cena no teatro Municipal Maria Matos, na capital portuguesa, e, nos dias 02 e 03 de abril, será representado na Suécia.

“Já te sentiste à beira da loucura? O que é mais fácil, esquecer ou perdoar? Alguma vez te sentiste atraído por alguém da tua família?”, são algumas das interrogações levantadas durante o espetáculo, que propõe “um jogo mortal em busca da felicidade”, estabelecendo esse “jogo como fonte de discurso”.

“A festa e o jogo” são “elementos potenciadores de alegria, desgraça, intimidade e fuga à solidão”, um jogo “de realidades entre a tristeza e a alegria”, `disparado` pela ação dos seus intérpretes.

Em “Gatilho da felicidade” levantam-se ainda questões sobre como “é inevitável repetir os comportamentos dos nossos pais” ao mesmo tempo que propõe que se contem os momentos de maior ligação aos pais ou a um deles.

Com conceito e direção artística de Ana Borralho e João Galante, “Gatilho da felicidade” tem desenho de luz de Thomas Walgrave, som de Pedro Augusto e colaboração dramatúrgica de Fernando J. Ribeiro.

As apresentações realizam-se em grupos de 15 a 25 jovens adultos, de cada local.

“Gatilho da felicidade” é coproduzido pelo Teatro Municipal Maria Matos Teatro Municipal, com o centro sueco para a juventude Jonk – ny internationell scenkonst för unga, em Jönköping, e ainda com o Nouveau Théâtre de Montreuil, Le phénix – scène nationale Valenciennes, polo europeu de criação, e o Le Boulon Centre National des Arts de la Rue de Vieux-Condé, em França.

No ano passado, Ana Borralho e João Galante, que têm atuado em particular em palcos internacionais, envolvendo muitas vezes habitantes locais, apresentaram “Atlas” – “um atlas da organização social humana” -, trabalho desenvolvido no âmbito da série dedicada à mitologia grega, em Poitiers, França, no Festival À Corps.

Ana Borralho e João Galante estudaram no AR.CO, em Lisboa, trabalham juntos desde 2002, “transpondo as fronteiras das artes visuais e performativas, questionando comportamentos ativos e passivos do ‘espetador’, e centrando-se na barreira/relação entre o observador e o trabalho”.

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